Caneta-tinteiro ou caneta
de tinta permanente é
uma caneta que contém um reservatório recarregável de tinta.
A pena metálica
foi criada na segunda metade do século XVIII, acredita-se que por Aloys Senefelder.
Podia ser fixada a cabos de madeira, de prata, de ouro, de madrepérola. Para
escrever, molhava-se a ponta no tinteiro. Isso tornava a escrita lenta, pois a
todo momento era preciso interromper para molhar a pena.
No ano de 1890 o
afro-americano Willian Purvis nascido na Filadélfia inventou e patenteou
melhorias para a caneta-tinteiro, a fim de fazer uma caneta mais durável,
barata e mais fácil de levar no bolso. Purvis utilizou um tubo de elástico
entre a ponta da caneta e o reservatório de tinta onde é utilizado uma ação de
sucção para retornar o excesso de tinta para o reservatório, reduzindo
derramamentos de tinta e aumentando a longevidade da tinta. No início a pena
metálica, feita de aço, era cara, por ser feita à mão, e arranhava o papel. Seu
uso se popularizou no século XIX, quando as técnicas de produção avançaram e foi
possível fabricar penas não-descartáveis por preço acessível a todos.
As
canetas-tinteiro, com reservatório, são mais recentes. Nos primeiros anos do
século XX ainda eram usadas as canetas simples de molhar no tinteiro. Até as
carteiras escolares dessa época ainda têm um orifício onde se colocava o
tinteiro. Elas vão aparecer depois da guerra.
As
canetas-tinteiro usam tinta à base de água e pigmentos
colorantes, entre eles a nanquim.
É usada, entre
outros fins, para a prática da caligrafia juntamente com a pena de
escrever, a sua predecessora.
Se algo de errado
fosse escrito ou se a tinta derramasse, era necessário usar o mata-borrão.
A função do mata-borrão, era tirar o excesso de tinta da escrita, pois
corria-se o risco de a tinta se espalhar sobre a folha, criando um "borrão",
que dificultava ou impedia a sua leitura.
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