quarta-feira, 9 de maio de 2012

Caneta-tinteiro



Caneta-tinteiro ou caneta de tinta permanente é uma caneta que contém um reservatório recarregável de tinta.
A pena metálica foi criada na segunda metade do século XVIII, acredita-se que por Aloys Senefelder. Podia ser fixada a cabos de madeira, de prata, de ouro, de madrepérola. Para escrever, molhava-se a ponta no tinteiro. Isso tornava a escrita lenta, pois a todo momento era preciso interromper para molhar a pena.
No ano de 1890 o afro-americano Willian Purvis nascido na Filadélfia inventou e patenteou melhorias para a caneta-tinteiro, a fim de fazer uma caneta mais durável, barata e mais fácil de levar no bolso. Purvis utilizou um tubo de elástico entre a ponta da caneta e o reservatório de tinta onde é utilizado uma ação de sucção para retornar o excesso de tinta para o reservatório, reduzindo derramamentos de tinta e aumentando a longevidade da tinta. No início a pena metálica, feita de aço, era cara, por ser feita à mão, e arranhava o papel. Seu uso se popularizou no século XIX, quando as técnicas de produção avançaram e foi possível fabricar penas não-descartáveis por preço acessível a todos.
As canetas-tinteiro, com reservatório, são mais recentes. Nos primeiros anos do século XX ainda eram usadas as canetas simples de molhar no tinteiro. Até as carteiras escolares dessa época ainda têm um orifício onde se colocava o tinteiro. Elas vão aparecer depois da guerra.
As canetas-tinteiro usam tinta à base de água e pigmentos colorantes, entre eles a nanquim.

É usada, entre outros fins, para a prática da caligrafia juntamente com a pena de escrever, a sua predecessora.
Se algo de errado fosse escrito ou se a tinta derramasse, era necessário usar o mata-borrão. A função do mata-borrão, era tirar o excesso de tinta da escrita, pois corria-se o risco de a tinta se espalhar sobre a folha, criando um "borrão", que dificultava ou impedia a sua leitura.

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